Enfim, é isto, pois. Talvez, seja muita resiliência visto as controvérisas que me aparecem e assim deixo elas um pouco para trás, um pouco ainda presentes, mas de maneira que não perturbem meu caminhar. Perfaço as idéias em boas argumentações, só isso que me sobra: poesia filosófica fingindo ter em algum âmbito verdades. Denomino fé, alento, espírito e todos as outras criações humanos como meus modos pragmáticos de não adoecer - ou ao menos evitar tais doenças. Uso de qualquer BOM argumento pelo menos...
Com um pensamento consentâneo já não é tão mais simples viver, pois tudo remete a um vazio, e só uma mente muito cheia de ilusões criadas e cegadas pelas luzes que nos prometem religar a um Uno, só está, que talvez me exclua como doente e inacabado... Como pertencente a um grupo muito pelejado pela vida, que perdeu as esperanças e perdeu-se na razão, na argumentação.
Talvez seja isso, e desse modo já não tem volta, porque esse caminho é feito de dúvidas infinitas e perduráveis. Somente SE decerem dos céus debandadas de anjos, que as luzes auricas iluminem minhas vistas e que qualquer profeta venha cumprir qualquer profecia em meus olhos, só assim, somente assim, dará possibilidades a crer. Por mais, fico no meu natural achismo que as coisas são como são e tudo que existe é somente isso...
Pois não concebo em algum ser tão cruel que nos dá a dúvida, quando existe algo certo, e que nos permite errar quando só quer que acertemos.
Gostaria de compreender muitas coisas... Mas talvez ao eu me abrir demais para as idéias todas, me fechei demais para tantas outras.
Enfim: que minha razão se perca, torne-se loucura e que eu me perca novamente nas idéias, torne-me inconsciente e cheio de tresvários levianos, que eu adormeça e sejam apagadas todas as dúvidas e substituídas por algumas certezas, uma reconfiguração mental... Pois desse modo, eu vejo, que não pertenço a aqui.