Enquanto todos preparam suas cordas
Eu irei ajudar com os nós e o patíbulo
Enquanto todos reclamam "estamos sós!"
Olho para tudo isso como um tresvario ridículo.
Parabéns para nós, pobres mortais,
hereges da própria existência e vida
Deixamos de lado as lutas brutais
Pela certeza de mãos limpas...
Abracem seus demónios e pulem
Eu juro que irei olhar a queda
Mas por que insistem tanto?
Permanência, amizade eterna?
Não somos sozinhos? Então, abracem seus demónios...
...E me deixem só, aqui... na solitude!
Choramingos e resmungos nocturnos,
Só ouço isso, como se fosse um psicanalista
Mas deixei de lado isso, abraça-me como "caoísta"
Pois, antes: queria curar; agora: deixo morrer!
és tu natureza tão perfeita?
és tu existência um circulo sem arrestas?
São vós criadores do Ser e Uno?
Então porque exigem de nós...
Meros mortais, fadados ao fracasso e erro
Toda a responsabilidade da perfeição e da unidade?
Passaste para essas pobres crianças
A pior formação de Seres de suas existências perfeitas:
Crianças fadadas ao fracasso dolorido de um dia...
Após o outro e o outro!
Criadores de nomes, criadores de mundos,
Criadores de possibilidades toscas e criadores de caso!
Podem fazer de suas vidas o lixo necessário:
AJUDAREI COM OS NÓS E O PATÍBULO...
pois a perfeição, circulo sem arestas, não está aqui!
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