Como pode a história saber das dores
de certos homens do passado?
O ânimo se desvala como sangue
no pulso do suicida.
Nunca sairemos daquilo que nos propõe,
se não nos propormos algo diferente
disso que nós temos, disso que nós somos:
Meros copiadores, repetidores históricos...
...Factuais!
Triste, triste farsa, tal vida... que vivemos?
Nós temos liberdade..?
Nós tomamos da hóstia da angústia,
bebemos do vinho do augúrio e da certeza,
Permanecemos ébrios na certeza, Mas Quê?
Quê tudo isso? Que fere e machuca ao querer...
E enquanto dissolve a hóstia e as certezas,
Esperamos...
Dum dia a alma arrebatar-se aos céus
perdão final, imaculado... Mas,
E os tristes poetas onde ficarão?
No purgatório dos incertos e dos feridos,
na falta de perdão?
No limbo vazio: apatia do Ser incompreensivel
sentidos duma vida passada...
No inferno do amor da dor?
No céu? De calma plenitude... Mas como?
Como pode ser calma a alma de um poeta?
Que plenitude há no coração de quem sente?
E os tristes poetas, onde ficarão?
de certos homens do passado?
O ânimo se desvala como sangue
no pulso do suicida.
Nunca sairemos daquilo que nos propõe,
se não nos propormos algo diferente
disso que nós temos, disso que nós somos:
Meros copiadores, repetidores históricos...
...Factuais!
Triste, triste farsa, tal vida... que vivemos?
Nós temos liberdade..?
Nós tomamos da hóstia da angústia,
bebemos do vinho do augúrio e da certeza,
Permanecemos ébrios na certeza, Mas Quê?
Quê tudo isso? Que fere e machuca ao querer...
E enquanto dissolve a hóstia e as certezas,
Esperamos...
Dum dia a alma arrebatar-se aos céus
perdão final, imaculado... Mas,
E os tristes poetas onde ficarão?
No purgatório dos incertos e dos feridos,
na falta de perdão?
No limbo vazio: apatia do Ser incompreensivel
sentidos duma vida passada...
No inferno do amor da dor?
No céu? De calma plenitude... Mas como?
Como pode ser calma a alma de um poeta?
Que plenitude há no coração de quem sente?
E os tristes poetas, onde ficarão?
Sabe, ser poeta não é saber amar. E saber sofrer e amar tudo a todo tempo e, mesmo com tudo isso, ser ignorante de qualquer conhecimento pleno. Tudo se faz a cada instante. Saber morrer e cortar os pulsos, não pode ser visto como pleno fato, mas cabe a cada um sentir a dor pungente do corte.
ResponderExcluirOnde ficam os poetas tristes? Poetas não são tristes, são sntimentais, sensitivos,sabem chorar tanto quanto sabem rir, amar e odiar. Talvez fiquem eles no limbo, o lugar mais apropriado (e mais legal também).