quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Só, somente só!

De quem eu consumo,
me afasto.
E de quem eu amo,
Me perco, exigo, acho errado,
me desespero.

Dos amigos não sei mais,
Meu amor está, mas foge
Dos amores só vejo problemas,
só vejo desejos, vontades,
E nunca algo pleno, sincero...
Ou chance de mudança,
Ou desespero com a solidão.

E me sinto só,
Sou só, simplesmente só,
Não um "só" que necessita,
Exige, quer, impõe, busca!
Mas um "só", naturalmente só.

Falo sem querer magoar:
não preciso de ninguém.
Exijo de mim por culpas externas:
sociedade, dinheiro, status, sucesso!
Mas...pra quê?

Sento-me só,
diante de um bom livro,
de um folha de papel em branco,
um uisque ao meu lado,
e componho...
...e me completo.
Só assim,
finalmente,
Me sinto inteiro!

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