quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Meu voto: finalmente o silêncio.

Eu olhei o horário e nada significou para mim: meia-noite.
E pensei: o caos ainda reina, mesmo aqui, assim,
Nas convenções, nos abraços afetivos e nos votos de felicidade.
Eis que dói, e a dor do corpo se confunde com o resto.

O silêncio já basta e nele poderão conter tudo.
E não conter nada: um universo dentro de um átomo.
Basta, acho justo, assim é bom.
Tudo mais será falso como a luz da lua.

2 comentários:

  1. Algumas vezes eu prefiro me isolar só para não ter o prazer de olhar para um espelho que me mostra imagens falsas, para um arco iris sem cor, para uma chuva que não molha...
    Não só por isso. Tenho meu caminho... Mas não são loucos o suficiente para admirar a vida como ela poderia de ser. Me queimo e não sinto mais dor... isolamento, falta, sentimento, piedade... tudo isso não me dá mais calor.
    Eu preciso começar a agir pois as férias me deram tédio demais!

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  2. Bem, me identifico com isso...
    tudo é convenção, as vezes me pergunto:
    o que é real?
    Por sorte eu sempre me lembro que eu sou a medida que determina a realidade: real é tudo aquilo que eu concebo como real,
    todavia, é foda, pq existem pessoas qu8e eu considero reais, e por conta dessa convenção me vejo obrigada a engolir várias convenções alheias e esqueço do individual...
    Por exemplo, para mim não existe tempo, mas tem quem acredite: eu tenho q aceitar a convenção alheia pra viver a minha...

    Amei!!!
    Saudade

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