quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Ola, amigos! Não são muitos os que lêem, mas os que lêem falam muitas coisas positivas para mim. Não sei se é pra tanto, no duro, nada de falsa humildade aqui; é que chego a não acreditar porque muitas vezes me sinto desgostoso comigo mesmo, logo, com o que digo. Mas esse é o processo da evolução que todos devemos passar: errar, errar, errar, acertar, errar mais e mais... No fim deixa de ser erro(caso haja consciência e plenitude no 'errar') para ser aprendizado e evolução, reciclagem e reforma, transformação e transcendencia.
Ando passando por uma fase angustiante. Uma corda no pescoço, um banco bambo nos pés, olhos vendados, braços atados... Mesmo assim, no fundo de cada cena absurda de minha vida vejo uma centelha de intenção verdadeira e luz da consciência.
Me pus no caminho do desapego, no tentativa de matar o ego, na transcendencia do pensar; houve falhas? talvez, mas aprendo muito nisso.
Como um amigo disse(o assunto nem era esse... Era sobre o conceito de trabalho para Marx. Só que no final tudo chega a se encaixar.): o marceneiro quando fará uma cadeira visualiza todas os detalhes e precisa tudo antes de fazê-la, como um escultor visualiza a obra e ao ir lapidando e dando forma se espanta, o mesmo devemos fazer com nossas vidas e, logo, com nossa sociedade. Visualizar algo antes mesmo que utópico e ao ir lapidando podemos até descobrir algo melhor e mais sublime.
Ao fazer esse trabalho em visualizar o sublime e perfeito, podemos e, provavelmente, falhamos na construção da ideia; pois ela passa por nossa mente ainda confusa e com uma essencia virginal que desconhece o sublime. Mas ficar de braços cruzados e pensar, pensar, pensar e depois nem pensar mais, no máximo um conceito primitivo de pensamento, que nos deixa no inativo.
Percebo o seguinte: pensamos demais pois buscamos uma caminho certo, preciso e seguro. Nosso ego e medo de errar sempre está na ativa nessas horas, bloqueando qualquer ideia que chega na razão como indecente, amadora, utópica, impossivel. Invés de simplesmente seguir por um caminho da prática, mesmo que na inocencia e incerteza, porém, com a boa intenção e a real moral sempre ao lado.
Mas nossa mente nunca está presente no presente. Nossa vontade vai pro futuro e nosso ego fica preso nos erros do passado criticando-nos cruelmente pelos nossos atos sem sucesso. Planejamos, queremos a mais rigorosa ordem nas coisas, expectativas atrás de expectativas embasadas no nosso desejo de mudança ao nosso modo de mudar, afinal se torna simples revolução e chance de uma anarquia descontrolada do Ser. Paradoxalmente atingimos o contrário do que se espera.

"O que quer que seja,
de novo, veja...
é isso que queres?
é nisso que cabe o fim?
nem a você, nem a mim
o que deves ser, afinal,
para ser verdadeiro enfim?

Como dois pontos que se completam
Mas como o sol que brilha mais que a lua
Parece ser mais forte pois o dia lhe foi dado
Como se a noite não fosse bela,
nem repouso dos fugitivos e dos amantes.
Como se a balança pudesse pender para lá
E para cá ficasse elevada ao vacuo incompleto.

Nada mais importa quando é extremo
Porque imútavel e morto se torna
Mais que morto, inexistente ou vazio.
Cade o equilibrio tão falado
se a extremidade me puxa para um só lugar:
As bordas do furacão chamado Existência."

3 comentários:

  1. Gi, tu tá mesmo com um semblante pesado.... Sorria brother, a vida é bela, nois que fode ela.
    Pensar é bom até o ponto que nos faz mal, quando isso acontece é hora de nos libertar...
    Todo jovem tem esse impulso de mudar o mundo, hj sei que não vou e assisto a tudo em cima do muro.... quero melhorar a mim primeiro para daí quem sabe ter armas pra lutar.

    Alguém já deve ter dito isso: Bem vindo ao fase adulta!

    bjks Camila

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  2. To sempre aqui garoto!

    muh.

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  3. O erro (se é que pode ser chamado assim) é se importar demais. Pensar é bom, mas as vezes simplesmente chutar o balde é melhor. Eu tou na fase de que tudo que eu faço eu aprendo, porque tudo que eu chuto eu chuto errado (hahaha)! Mas enfim... se é errando e aprendendo, agora é CHUTANDO e aprendendo (a pelo menos acertar o gol, mesmo não precisando ser aquele gol no ângulo, ou de bicicleta)
    Muito bom o blog, Gio! Acho que já te disse isso.
    Beijo.

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