terça-feira, 18 de agosto de 2009

Parando...

Quando você pega uma lente concava ou convexa e põe na frente da luz ou abri os feixes de luz ou os fecha. Nós vivemos muito próxima a uma metafora com essas lentes. Simplesmente dispersamos ou focamos demais. Além disso, ou somos espiritualizados demais, ou somos materialistas. Logo, falhamos em quase tudo que fazemos e nada tem uma centelha do perpétuo porque nunca houve equilibrio. Falo isso porque me deixo levar pela leviandade dos sentimentos e das racionalidades contestadoras de ideias. Não vou buscar o equilibrio sendo um desequilibrado, simplesmente é sem sentido. Não dá! A filosofia antiga chegou em alguns momentos até falar "ah, existe uma verdade, um uno, mas não somos capazes de conhecê-lo!". Claro! porque todos se deixaram cair nas garras da leviandade e 'facilidade' das coisas; o mundano foi tomando, tomando, tomando forma e a putaria foi instaura. Consigo resumir a história do mundo facin assim, nossos antepassados foram preguiçosos e se deixaram levar pelo fácil que é: "não da pra explicar? então vamos fazer uma festa deixar todos loucos e amanhã a gente pensa nas merdas que fizemos...". Houve mortes, houve guerras, houve discussão desgeneralizada, não houve organização - até agora é uma falsa organização que cada vez mais se desfaz - suficiente., não houve preparo, não houve nada de legal. Só uma festa de deprimidos por não explicar o básico, então por isso, caio na facilidade de explicar as coisas do sensível, do aparente, porque os mais sóbrios disso tudo viam como tava ficando pesado o negócio da festa. Então esses menos bebados tentaram explicar o porque do outro quebrar a garrafa na cabeça do irmão, o porque de um amar o outro e sofrer, etc, etc, etc.
Agora, ouso afirmar, estamos na ressaca. Buscando relembrar do equilibrio que era buscado no passado. Mas ainda assim parece ser o caminho errado. Invés de dar uma relaxada rapida, alongar a coluna e começar a trabalhar, fazemos o contrário: refocilamos no erro. Não da pra buscar a verdade, não da pra buscar o equilibrio, nem nada dessas coisas... Eles simplesmente devem vir até nós no momento que formos merecedores, ou seja, no momento de descontração do ser. Algo como parar de buscar e simplesmente deixar a intenção nos guiar, pois, a energia irá acompanhar brutalmente esse movimento. Pareço um louco dizendo tudo isso, né? Talvez sim, talvez não. Se sim, pode internar. Se não, ... bom se o 'se não' for real nada importará mais!

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