domingo, 29 de novembro de 2009

Subversão de si. Qual certeza temos de que nosso EU presente é o certo?

Falar sobre a felicidade e a vida é diminuir as duas em palavras que não conseguiram realmente passar o que passou. Explicar a vida e guardá-la e não deixá-la mais ocorrer, criar uma permanencia das coisas que acontecem e fazer disso regras: guardar na gaveta para olhar de vez em quando para o que foi escrito e miseravelmente se confortar com esse tão pouco!
Realmente agora eu percebo que é tão bom viver na surpresa e na incerteza. De deixar as coisas acontecerem e fazê-las acontecer e aproveitar... No fim, teremos todas as vezes novos conceitos cada vez mais fortes e bonitos e complexos, da felicidade e da vida.
Qual sentido nos leva a nos manter sempre iguais, necessitando tanto de uma personalidade... De músicas, de filmes, de ideologias, de conceitos, de preparações e receitas para sobre si mesmo? Não dá para querer mais isso.
Suversão de si mesmo, me parece, é aceitar a si mesmo, abraçar a vida e dançar com ela o que tiver que dançar, e correr com ela o que tiver que correr, e gritar e pular e ficar queito e só respirar: ficar fazendo tudo...E não ter que fazer nada!

2 comentários:

  1. Olha o resultado de quem lê Nietzsche....rsrsrsrsrsrs.
    Ele é foda mesmo, mas aja exercício para não tentar explicar a vida:)
    Acho que um dia eu te disse isso: Tem coisas que é melhor não encontrar explicação!

    Circunta-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais é nada, meu bem!

    bjks

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  2. é lendo essas coisa sque tenho vontade de explodir, para depois, de alguma forma, poder juntar os meus pedaços para experimentar a magnifica experiência que é explodir de novo!

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