Um quadro num vídeo
Uma falsa mensagem?
Pela soberba? Perdido,
Pela vontade? Coragem!
Simples na falta, Simples presença.
Sentidos quase perfeitos – alguma ausência? –
Não se enganam mais... talvez
Voam pelo ar, afundam na terra.
Numa liturgia hedonista,
Arraigado na perplexidade pelo mundo,
Eu corro buscando mãos...
|... para segurar.
Para em alguma segurança
|...eu me apegar.
Nos livros, idéias, ideais, fluxos...
... na selvageria racional...
... na dor existencial ...
... no jogo de uma alegoria retórica,
Vejo olhos cegos, bocas mudas, ouvidos surdos!
O que falta no mundo, falta em mim
Grito por mais força – Que voz rouca, eu estou.
Minha caneta falha de tanto eu ter escrito.
Insolentemente, via as mensagens com arrogância,
Fazia desenhos de pássaros, flores e surrealismo,
Quando podia ter desenhado certas outras palavras.
Entre livros, entre meios,
Entretido entre a vida e o fim,
– É sempre assim –, nosso fim?
A única certeza que temos...
O que fazer? Nossa maior dúvida...
... Irresoluta pela eternidade do tempo!

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