quinta-feira, 13 de maio de 2010

à dúvida...

Um quadro num vídeo

Uma falsa mensagem?

Pela soberba? Perdido,

Pela vontade? Coragem!


Simples na falta, Simples presença.

Sentidos quase perfeitos – alguma ausência? –

Não se enganam mais... talvez

Voam pelo ar, afundam na terra.


Numa liturgia hedonista,

Arraigado na perplexidade pelo mundo,

Eu corro buscando mãos...

|... para segurar.

Para em alguma segurança

|...eu me apegar.


Nos livros, idéias, ideais, fluxos...

... na selvageria racional...

... na dor existencial ...

... no jogo de uma alegoria retórica,

Vejo olhos cegos, bocas mudas, ouvidos surdos!

O que falta no mundo, falta em mim

Grito por mais força – Que voz rouca, eu estou.


Minha caneta falha de tanto eu ter escrito.

Insolentemente, via as mensagens com arrogância,

Fazia desenhos de pássaros, flores e surrealismo,

Quando podia ter desenhado certas outras palavras.


Entre livros, entre meios,

Entretido entre a vida e o fim,

– É sempre assim –, nosso fim?

A única certeza que temos...

O que fazer? Nossa maior dúvida...

... Irresoluta pela eternidade do tempo!

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